Neste conteúdo apresentaremos o que é conhecida como a 4ª Revolução Industrial, ou de forma mais sucinta, a “Indústria 4.0”. Novas tecnologias que chegaram ao mercado para melhorar a forma de como é feito os processos de produção na indústria farmacêutica, no varejo e muito mais. Você verá como as máquinas estão substituindo os serviços operacionais e, dessa forma, proporcionam melhor gestão, desde a indústria até a comercialização de medicamentos dentro das farmácias. Continue lendo este material e tenha o conhecimento deste novo cenário no mercado farmacêutico.
Neste conteúdo, você verá:
• A indústria farmacêutica 4.0;
• Laboratórios pioneiros para a indústria farmacêutica;
• Varejo também está de olho no futuro.
A indústria farmacêutica 4.0
Os sensores modificaram tudo o que conhecemos atualmente. Afinal, eles são a base da internet das coisas e da inteligência artificial. Interligam sistemas em velocidade altíssima, mudam atividades industriais e automatizam tarefas e serviços. Tudo isso é conhecido como a Indústria 4.0. O que é, também, considerada por muitos como a 4ª Revolução Industrial.
Muitos podem se perguntar: por quê? E a resposta é simples. Esses sensores configuram a tecnologia de captação de dados que os sistemas costumam utilizar para que possam desempenhar seus papéis nos mais diversos setores industriais.
O processo para implantação dessa “indústria” é bem rápido. Estima-se que, em menos de uma década, 21,8% das empresas brasileiros sejam atingidas pela indústria 4.0, segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Atualmente, o percentual é bem menor do que isso: apenas 1,6%. E, como as tecnologias não respeitam muito previsões, é extremamente provável que na metade desse período o setor farmacêutico industrial já aponte números relevantes em relação à inovação disruptiva e à “sensorização”.
Tais transformações tecnológicas trarão ao mercado inúmeras vantagens, como:
- Aumentar a produtividade;
- Reduzir custos de produção;
- Maximizar a segurança para o paciente;
- Reduzir preços de medicamentos.
Tudo isso implica em tecnologias integradas, fábricas conectadas e processos inteligentes, com capacidade de subsidiar gestores com informações fundamentais para sua tomada de decisão.
O que muitos apontam ser a 4ª Revolução Industrial, está baseada em algumas tecnologias, confira quais são:
- Cloud computing (computação em nuvem) – barateamento de custos de serviços de infraestrutura;
- Internet das coisas – Redução considerável nos preços dos microcontroladores;
- Computação cognitiva – Consiste na comunicação do homem com a máquina;
- Inteligência artificial – plataformas como serviços;
- Impressão 3D – Surgimento e barateamento da tecnologia;
- Big Data – Capacidade de armazenar e processar dados em streaming.
Laboratórios pioneiros para a indústria farmacêutica
Nenhum setor industrial foge dessa onda, portanto, a indústria farmacêutica também está inclusa. E com grande potencial para evolução. Cada vez mais haverá a implantação de máquinas conectadas para que tornem a produção do laboratório mais inteligente e eficiente. Dessa maneira, trarão aumento significativo na capacidade produtiva da indústria nos próximos anos.
Nessa “nova indústria”os sistemas monitoram processo físicos, criam uma replicação virtual e tomam decisões descentralizadas com base nos dados levantados pelos computadores. Esse processo possibilita que sejam identificados e solucionados erros de forma mais rápida e assertiva. Otimiza tempo e é eficiente.
Manutenções em indústrias 4.0, também acontecem de maneira mais tecnológica. Diferente do que conhecemos como “convencional”, nesse novo cenário é feito de maneira informatizada. Permite, então, o registro dos serviços executados em tempo real. Além disso, proporciona maior velocidade e assertividade nas análises das causas de falhas e soluções de problemas.
Portanto, a partir de agora, o trabalho operacional passa a ser, cada vez mais, automatizado. O controle é feito através de inteligência artificial. O colaborador, então, passa assumir um papel mais estratégico, de análise de dados levantados pelos computadores. Ele toma decisões com base nas informações coletadas.
O varejo também está de olho no futuro
Depois de implementada, a indústria 4.0 também causará impactos importantes na distribuição no varejo farmacêutico. Isso exigirá soluções e sistemas avançados de todos os elos da corrente no Brasil.
Esses avanços tecnológicos já são realidade em alguns lugares do mundo, como em Portugal, por exemplo. Em diversas farmácias portuguesas a dispensa de medicamentos é realizada de maneira automatizada. Para que seja possível melhor entendimento, funciona assim: em uma farmácia, um robô pega o item solicitado e o coloca em uma esteira ou escorregador. Dessa maneira, o medicamento chega ao balcão nas mãos do farmacêutico. Esse mesmo sistema envia, no caso dos psicotrópicos que são controlados, as informações necessárias para a Infarmed (empresa que funciona como uma ANVISA de Portugal).
Os portugueses não fazem nenhuma escrituração e envio de informações de medicamentos de maneira manual. O que é visto por lá, logo aparecerá no Brasil. Tais avanços tecnológicos não demorarão muito tempo para chegarem por aqui.
A automação nas farmácias tendem a serem cada vez mais comuns e permitem maior controle do estoque e da administração de medicamentos aos pacientes. Além dessas vantagens, permite também reduções de custos. O processo é simples: os dispensários eletrônicos armazenam medicamentos monitorados por um controle computadorizado. Para que seja possível acessar o equipamento, deve ser feita a leitura biométrica do profissional responsável, que só consegue retirar medicamentos prescritos para o paciente internado e no horário de administração.
O sistema é completamente vantajoso. Os benefícios que a automação nas farmácias traz, são incontáveis. Os principais estão relacionados à organização do espaço e o tempo da atenção farmacêutica que é dada ao paciente. Possuir gestão automatizada nas farmácias proporciona que o atendimento fique mais agilizado e com foco no paciente. Os pedidos são solicitados ao robô e, com isso, não é preciso sair do balcão para procurar medicamentos. Sendo assim, é possível que o farmacêutico adiante o atendimento, tire dúvidas e oriente os pacientes.